Antes de começar a escrever sobre a belíssima cidade e suas milhares de atrações, me sinto na obrigação de falar sobre o transporte que tanto me enlouqueceu antes/durante e depois de ir pra lá. Rs
O London Underground, também conhecido como Tube ou Underground é o mais antigo e o segundo mais extenso sistema de metrô do mundo, ficando atrás apenas para Xangai. Então imaginem…
Esse é o meio mais ágil, embora também mais caro, de se locomover por Londres. Maaaas se pensarmos que tempo é dinheiro, ainda mais quando falamos de turismo, é bom gastar um pouco mais e ganhar tempo não é mesmo? Infelizmente em Londres não dá para fazer tudo a pé como em algumas outras cidades, por isso é preciso usar o transporte público, e nesse caso é sempre bom saber qual a melhor e mais econômica forma de usá-lo, aí é que eu entro. 😉 Rs
É comum pesquisarmos os preços das atrações que vamos visitar (além de ser mais fácil de encontrar também), mas no caso de Londres é bom calcular o valor do transporte para evitar surpresas, afinal estamos falando de uma das moedas mais caras do mundo e toda e qualquer economia é bem vinda! Rs O transporte é prático e eficiente. A cidade é perfeitamente servida pelo metrô, sendo essa a maneira mais rápida e prática de se locomover pela cidade.
Tá Doug, e porque você falou que isso te enlouqueceu já que é tão prático?
Pois bem… Para inicio de conversa existem diferentes tickets: o Travelcard de 1 dia e 7 dias, Oyster Card e Single Fare. Qual é mais vantajoso? Resposta: Tudo vai depender da sua situação. Eu só usei o Oyster Card e é dele que vou falar…
O metrô é divido em zonas, de 1 a 9, e o preço pago sempre vai variar em função de quantas zonas você percorre por dia, bem como o horário (rush ou não). Se você for turistar, provavelmente não sairá das zonas 1 e 2, onde se concentram a maioria das atrações turísticas.
Não há um único horário de funcionamento para todo o sistema de metrô de Londres. As linhas ficam normalmente entre 5 da manhã e meia noite. No domingo todas param por volta de 11 da noite.
Quando estava lá, aconteceu a primeira semana do Night Tube, uma operação que mantém algumas linhas de metrô em funcionamento 24 horas, mas só durante o fim de semana. (Eu jurava que o metro de Londres era 24 horas, 7 dias por semana. Fiquei espantado!!!!)
Bem… o que é esse Oyster Card? O Oyster Card é um cartão magnético recarregável que substituiu o ticket de papel.
É recarregável com dinheiro, cartão de crédito ou débito e custa 5 libras que são reembolsáveis com o valor de crédito que restou no cartão, caso você queria devolve-lo quando deixar Londres. Está a venda em estações de metrô, bancas de revista e lojas que tenham a logo do Transport for London na frente.
A vantagem do Oyster é que a passagem sai mais barata do que o bilhete de papel (single fare), já que esse cartão calcula automaticamente a tarifa mais barata de acordo com seu uso. O Oyster Card trabalha com um “teto” diário de gasto que não será ultrapassado. Ou seja, mesmo no “pay as you go”, sem um passe definido, você usando 20 vezes o cartão no mesmo dia, o valor máximo cobrado por dia será 6,60 libras. Lembrando que é valido para metrô e ônibus.
Tá Doug, mas o que é esse Pay-as-you-Go?
É uma das formas de carregar. No geral existem apenas duas: o passe semanal/mensal ou então a creditar um valor de acordo com o uso “pay as you go” (pague conforme vai usando), que foi a forma que usei. Para usá-lo basta passar por cima do leitor amarelo nas catracas de metrô, na entrada e na saída. No ônibus basta na entrada.
#DicaDoDoug: sempre esteja com seu cartão em mãos quando chegar na catraca. Os Ingleses não ficam nada felizes quando vc esta “empatando” a saída procurando seu cartão. 🙂
Pra ser bem verdadeiro com vocês, eu fui, voltei e continuo sem entender a divisão do mapa do metrô. Mas no geral é o seguinte
O mapa do metrô é dividido em zonas que vão de 1 a 9, e a tarifa é determinada de acordo com a zona que você quer transitar. Para download do mapa basta clicar aqui (PDF).
A grande maioria dos pontos turísticos se encontram entre as zonas 1 e 2, facilitando (e economizando) a vida. Rs Em relação aos valores, a passagem unitária é a mais desvantajosa para quem quer rodar Londres, a menos que você vá utilizar apenas uma ou duas vezes. Nas outras situações o Oyster é o mais econômico.
Resumo da opera:
Se você for ficar em Londres e usar o transporte público por até 4 dias, o Oyster Pay-as-you-go é a opção mais econômica. Basta recarregar seu cartão com 6,60 libras por dia de uso + 5 libras reembolsáveis (do cartão). Com esse valor você poderá andar à vontade de ônibus e metrô pelas zonas 1 e 2, que são as mais turísticas.
Para quem for ficar mais de 4 dias, aconselho a comprar o Oyster Card (5 libras reembolsáveis) e o recarregar com o passe 7 Day Travelcard para ônibus e metrô por 31,40 libras, também para andar ilimitado pelas zonas 1 e 2.
Ahhh ta Doug, e se eu quiser ir para outras zonas? Basta recarregar a diferença! 😉
Extensão para zona 3 (Stratford, por exemplo): 1,60 libras por trecho.
Extensão para zonas 3, 4, 5 e 6 (Heathrow, por exemplo): 2,70 libras por trecho.
#DicaDoDoug: Tenha sempre um mapa do metrô com você, pois é muito fácil se perder em meio a tantas cores, estações e rotas. Geralmente na entrada de cada estação tem um mapinha de bolso. Garanta o seu e sempre esteja ligado para entender melhor e facilitar sua visita a Terra da Rainha.
Blogs que me ajudaram a não pirar e que podem ser úteis para vocês também:
Espero que com esse post vocês não fiquem tão perdidos e confusos como eu fiquei quando estava programando minha viagem para Londres.
Um beijo,
Doug Pelo Mundo.
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