Roteiro para conhecer TUDO de Londres sem perder tempo

04.10.2017

Como falei no post anterior, Londres é gigantesca e se você não souber otimizar seu tempo, sua viagem vai acabar num piscar de olhos e você não vai ter feito metade das coisas que havia programado (se é que programou) ou que a cidade oferece. #ExperiênciaPrópria

Eu queria ter visitado um milhão de lugares, mas acabou que 4 dias não foi suficiente. Primeiro porque ficamos rodando de um lado para o outro, segundo porque tínhamos muitos amigos para ver e terceiro porque no meio disso tudo teve o show da Ivete… Mas tudo bem, como sempre digo, são motivos para voltar. Rs

Como o lance do transporte já foi resolvido, vou agora tentar ajudar vocês a otimizarem o tempo na cidade, fazendo um roteiro por áreas e com suas atrações, para que possam conhecer o maior número de pontos turísticos sem perder muito tempo ou ficar andando pra lá e pra cá, que foi o que acabou acontecendo na minha viagem. Rs

Antes de mais nada, quero dizer que esse roteiro está disponível no meu canal do Youtube, então não vacila, entra lá, se inscreve, compartilha, ativa o sino de notificações e vamos viajar juntos por vídeo, por foto, por blog e por Youtube. Rs

Suponho que essa seja sua primeira vez em Londres, e que você tenha na cabeça a mesma imagem que eu quando falamos da capital britânica: Big Ben. ÍCONE MASTER da cidade! Por isso esse roteiro vai se iniciar exatamente aí.

Descendo na estação de Westminster (linhas Circle, District e Jubilee), logo na saída você dará de cara com o Big Ben, que na verdade é apenas o nome do relógio, em si.

A torre se chama Elizabeth Tower que faz parte do palácio de Westminster que por sua vez é sede do parlamento britânico. Confuso né? Eu também acho e acredito que seja essa a razão que conhecemos apenas por Big Ben. Rs

Mesmo com andaimes que dão aqueeeela sujada no visu, é demais né?

Aí agora vai uma notícia triste para você que está com viagem marcada para Londres entre 2017 e 2020: essa belezura entrou em reforma e por conta disso seus sinos, que funcionam há quase 158 anos sem interrupção, não tocarão ao longo desses 4 anos, tirando ocasiões especiais como ano novo. Além disso corre o risco de estar coberto de andaimes, já que isso faz parte do processo de restauração. Eu tive a sorte de ouvir os sinos tocarem, mas dias depois que voltei pra Irlanda, mais precisamente no dia 21 de agosto, recebi a notícia que os sinos tocaram pela última vez ao meio dia desse mesmo dia. #FazParteNé?

Dali aconselho a atravessar a rua e ir caminhando até a Abadia de Westminster, a igreja anglicana onde são realizados os casamentos e funerais de reis e personalidades britânicas a mais de mil anos.

Reparem na fila para entrar… 🙁

É lá que, desde 1066, ocorre a cerimônia de coroação do monarca britânico e onde em 2011 aconteceu o casamento entre o Príncipe Willian e Kate Middleton. A entrada da Abadia custa 16 libras, mas a fila estava imensa e optamos por não entrar.

Uma das vistas mais lindas <3

Uma caminhada de 15 minutos e chegamos no Palácio de Buckingham, residência oficial da minha vó Beth.

A troca de guarda acontece durante o verão, diariamente e pontualmente (literalmente a pontualidade britânica) as 11:30 da manhã, mas é sempre bom dar uma checada no site oficial para obter mais informações. Não foi dessa vez que conseguimos assistir 🙁

A melhor anfitriã que você respeita. Levei ela para tomar um chá com minha vó, mas lá não podia foto. 😉

Vou deixar uma #DicaDoDoug pra vocês que querem saber se minha vó está ou não em casa: prestem atenção na bandeira que fica em cima do palácio. Se estiver hasteada, ela está em casa. 😉

Seguimos até atravessarmos o Green Park e caminhamos mais um pouco pela Avenida Piccadilly até chegarmos em Piccadilly Circus, a famosa praça dos painéis luminosos. A arquitetura dessas ruas é simplesmente inacreditável! Sem contar nas lojas… Ai ai ai ai… #PorqueÉTãoCaro? :'(

Painéis esses que são a sensação da praça desde 1908, mas que também estavam em reforma, para a substituição por outros mais modernos. –‘’

Sim, perdi as fotos durante o dia –“

Mas calma que a viagem não será perdida. Além de toda beleza que a praça por si só já carrega, é rodeada de vários restaurantes, teatros, e uma estátua em especial, a estátua de Eros, toda em bronze em alumínio.

A praça Piccadilly Circus é ponto de encontro das ruas: Regent’s Street, Shaftesbury Avenue, Piccadilly e Haymarket, por isso é uma das zonas mais movimentadas da capital britânica. Estima-se que anualmente 35 milhões de pessoas caminhem por aqui. Insano né?

E esses carrinhos? Não parece uma viagem ao tempo?

Se puder, dê um pulinho no inicio da Regent’s Street e observe sua arquitetura. É fantástica!

De Piccadilly dá pra ir até a Trafalgar Square, uma praça imensa onde acontecem as grandes festas e demonstrações, sob a guarda dos leões e do Almirante Nelson e onde fica o National Gallery. Infelizmente eu não consegui ir até lá, mas deixo essa pra vocês! Rs

Caminhando pela Northumberland Ave por 14 minutos, estamos na London Eye, a maior roda gigante do mundo.

São 135 metros de altura, 32 cabines de vidro que representam os 32 distritos de Londres e que proporcionam uma vista panorâmica 360º de deixar qualquer um de boca aberta.

Quem quiser aproveitar para dar uma descansada, essa é a hora. O banco no meio da cabine é bem convidativo, já que nessa hora as pernas começam a formigar de cansaço. Rs

#DicaDoDoug: não deixe para comprar o ingresso ali na bilheteira, pois é mais caro do que comprado online. Comprando online ainda tem a opção de comprar outras atrações e ter um desconto bem especial, por isso dê uma conferida no site antes de ir. 😉

Descendo da London Eye temos o Sea Life Aquarium, é o aquário com maior número de espécies do Reino Unido, nadando em 2 milhões de litros d’água. São peixes, tartarugas, tubarões, pinguins, águas vivas…

Eu particularmente morro de pena maaaas como Netto é fissurado por aquários, acabei indo com ele.

O ingresso do aquário também é no mesmo esquema da London Eye e aqui vai minha dica para você que comprou pela internet: tente agendar a London Eye e o aquário para o mesmo dia, de preferência na sequência um do outro, assim você não perde tempo e mata essas duas atrações de uma só vez. Ahhh e lembre-se que o aquário é sempre com hora marcada e lota muito rápido, então não vacila. 😉

Mapinha para dar aquele help 😉

Tudo isso as margens do Rio Tâmisa, que já foi chamado de “O Grande Fedor”. Isso porque por boa parte da sua história serviu como destino do esgoto londrino.

Maaaaas como os britânicos não brincam em serviço, criaram em 1960 uma lei que proíbe qualquer tipo de esgoto ser lançado no rio e começaram a tratar e limpar suas aguas, que hoje é considerado o rio mais limpo do mundo a cortar uma grande capital. Uma mudança pra lá de radical e impressionante né?

Saindo da London Eye, dá para pegar o metrô na Waterloo Station (linha Bakerloo – marrom), descer na Oxford Circus, trocar para a linha Central (vermelha), descendo agora na Queensway Station. Pra que isso Doug?

Bem… agora você está no Hyde Park, parque que abriga o Palácio de Kensington, que foi residência oficial da Princesa do Povo, Lady Di.

O parque tem cerca de 2,5 km quadrados e tem uma ótima infra estrutura, com cafés, restaurantes, passeios de carruagem e pedalinhos.

Eu acabei não passeando muito pelo parque em si, mas fui no Palácio e acabei indo na exposição dos vestidos de Diana, que já contei aqui no blog.

Um espetáculo! Se tiverem oportunidade de ir, não percam!

Além disso, esse ano foi criado o jardim branco, em homenagem à ela, e em memória dos 20 anos de falecimento.

Do Palácio de Kensington segui para o Albert Memorial e para o Royal Albert Hall, a casa de shows mais importante e famosa de Londres.

Que também estava passando por reforma, só para dar uma variada na viagem… Rs

O Albert Memorial é um monumento que foi encomendado pela Rainha Vitória em memória de seu falecido marido.

Levou 10 anos para ser completado e custou nada mais nada menos que cerca de 120 mil libras (cerca de 10 milhões de libras em 2010).

Praticamente do lado do Royal Albert Hall (8 minutos caminhando), um dos museus que mais queria ter conhecido mas que também não deu tempo de ir, o Museu de História Natural. São mais de 70 milhões de espécies, de microrganismos, esqueletos de dinossauros, mamutes, baleias… Um sonho para os amantes da natureza. A entrada, assim como todos os museus de Londres é gratuita. Provavelmente não vai dar para fazer isso tudo em um único dia, mas sem dúvida se você começar a rodar bem cedo, grande parte é possível de fazer.

Reparem na estação de Notting Hill, logo após Queensway

Outro lugar ali nas proximidades que queria muito ter ido mas que também não deu tempo foi Notting Hill, que é a próxima estação de metrô na mesma linha da Queensway. Pronto. Esse lado da cidade já matamos tudo, ou quase tudo. Rs

Agora vamos para outro pedaço da cidade. Vamos começar pelo Madame Tussauds, o maior museu de cera da franquia.

Tire pelo menos 2 horas e meia para visitar todo o museu. De todos que visitei esse é sem dúvida o melhor!!!

Dali pegamos o ônibus número 27 e descemos em Camden Town, terra da eterna diva da música Amy Winehouse.

Esse foi o bairro que ela morou e é simplesmente SENSACIONAL! Prepare-se para ver todo tipo de gente, de todas as cores, idades, com piercing em todos os lugares possíveis, todas as cores e cortes de cabelos…

Uma diversidade de estilos e tribos sem igual. O bairro é incrivelmente eclético, com várias lojas, que vendem de tudo um pouco e levam os turistas ao delírio. Com toda certeza, foi um dos lugares que mais amei em Londres.

Aqui não deixe de ir ao Camden Market, onde tem a famosa estátua da Amy.

Eterna <3

Tire algumas horas para apreciar tudo o que tem por lá, aproveite para comer alguma coisa, tomar uma cerveja e observar tudo aquilo ao seu redor.

Se você é fã de Harry Potter, aproveite que está em Camden, pegue o metrô Northern, linha preta e desça em King’s Cross.

Bem… se você é fã eu nem preciso explicar o que é isso né? Maaaaas, se você é trouxa – calma que não tô xingando ninguém não. Rs – eu vou explicar. Primeiro: “trouxa” é o termo que usamos para quem não é bruxo. Segundo: é aqui em King’s Cross que tem a plataforma 9 ¾, plataforma essa usada por todos os bruxos para terem acesso ao Expresso Hogwarts.

Trem que leva diretamente a escola de magia e bruxaria mais desejada do século. É ali que tem também uma loja com absolutamente TUDO relacionado ao bruxo e as suas casas.

Por fim, mas não menos importante: estamos na estação London Bridge, linhas Jubilee (cinza) e Northern (preta). Pouco menos de 5 minutos caminhando chegamos na London Bridge, a primeira ponte de Londres.

Construída pelos romanos por volta do ano 43, a original era feita de madeira, mas foi queimada pelo rei Ethelred em 1013. Foi construída e destruída mais 2 vezes, uma por uma tormenta em 1091 e outra pelo fogo em 1136. Em 1176 decidiram reconstruí-la em pedra, e só foi finalizada 33 anos depois, 1209.

Essa era a antiga London Bridge

Durante cerca de 300 anos, essa ponte exibia em estacas as cabeças dos traidores, uma cena estarrecedora para os padrões atuais, mas comum para a época. Dizem que um visitante alemão passou pela Ponte de Londres em 1598 e contou mais de 30 cabeças a mostra. A prática foi abolida em 1660, após a restauração da monarquia, no reinado de Charles II. Essa versão que vemos hoje foi inaugurada pela Rainha Elizabeth II em 1973 e foi construída para ter uma vida duradoura e funcional, assim poucos ornamentos podem ser vistos nela. Loucura né?

A London Bridge é comumente confundida com outra ponte que fica a poucos minutos caminhando dali, a Tower Bridge, uma das atrações mais fotografadas da capital britânica e uma das pontes mais famosas do mundo.

A Tower Bridge foi inaugurada em 1894 pelo Príncipe de Gales, Edward VII. Sua construção se fez necessária pois a London Bridge já não era suficiente para a travessia de 20 mil veículos na cidade em ascensão no século 19. Suas passarelas abrigam hoje a Tower Bridge Experience, uma exposição permanente sobre sua história e onde é possível caminhar e ver o tráfico.

Aqueeeela fotinho espontânea HAHAHAH

Por essa área da cidade também dá para visitar o famoso Borough Market, uma feira ao ar livre com muita comida, a Millennium Bridge, uma ponte totalmente em aço que liga que Tate Modern Museum com a St. Paul’s Cathedral, a catedral onde o Príncipe Charles se casou com a Princesa Diana e que tem a segunda maior cúpula do mundo, perdendo apenas para a Basílica de São Pedro, no Vaticano.

É coisa que não acaba mais né minha gente? Agora tá explicado o porque não consegui fazer tudo né? Vou deixar aqui uma lista com o que queria ter feito e não consegui, caso vocês façam alguma delas, por favor, voltem aqui e deixem um comentário falando como foi!

  • Science Museum
  • Museu de História Natural
  • Beco Diagonal
  • Borough Market
  • Loja Harrods
  • Paul’s Cathedral
  • Greenwich
  • British Museum
  • Sky Garden (um prédio com vista panorâmica, e não paga nada para subir)
  • Passeio de barco pelo Tâmisa
  • Notting Hill

É esse prédio aí alto, atrás do espelhado que fica o Sky Garden.

É… Não sei se eu exagerei, se Londres é muito grande, se andamos muito de um lado para o outro, se me deslumbrei, não sei… Só sei que tenho que voltar para essa cidade o quanto antes. Rs

Um beijo,

Doug Pelo Mundo

Ô cidade linda da zorra!

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