Bursa, a primeira capital do império Otomano

02.04.2017

Depois de um dia incrível e uma noite bem dormida, era hora de deixar aquele hotel maravilhoso que infelizmente só vimos durante a noite! 😢 Tinha chegado a hora de voltar para Istambul, mas no caminho uma parada na primeira capital do império Otomano: Bursa. Essa e outras viagens também estão no youtube, basta clicar aqui para acompanhar.

Chegamos na simpática Bursa no horário do almoço e fomos direto para o restaurante Meshur Bursa Kebapçisi, que além de oferecerem um kebab maravilhoso, contava com essa vista:

Após o almoço visitamos duas importantes construções: a mesquita verde e o mausoléu Verde.  Ambos prédios foram construídos a pedido do Sultão Mehmet I. Sim, ele mandou construir o próprio mausoléu enquanto ainda estava vivo, para garantir que a obra fosse sair tão bela e imponente como desejava. Mehmet também exigiu que sua tumba fosse ao lado da mesquita e mais elevada também. Meio louco né? Rs

 

No imponente mausoléu, a tumba do sultão e de seus filhos, mortos por suas madrastas que queriam que seus filhos subissem ao trono já que quem sucederia o sultão seria sempre seu filho mais velho.  Sendo assim, as mães matavam os enteados para que seus filhos tivessem o poder.

Entre as bandeiras o túmulo de Mehmet I, ao lado dos filhos, mortos pelas madrastas para que seu filho assumisse o posto. Nos fundos os das irmãs, que morriam naturalmente pois não tinham direito de sucessão ao trono.

 

Já a Grande Mesquita, mais conhecida como mesquita verde, tem logo na entrada uma porta de mármore ricamente trabalhada e uma belíssima fonte de ablução, usada por turcos para fazerem a ‘purificação’ antes de entrar na mesquita.

Eles precisam lavar todas as partes do corpo que tocam o chão, para assim não carregar qualquer impureza exterior para seu templo. Tais partes são: as mãos, os pés, os joelhos, os cotovelos, a testa e a parte de trás das orelhas (não sei o porque, já que não toca no chão).

 

O incrível hall da cúpula central tem quartos na laterais, usados apenas por mulheres durante suas orações, já o espaço central é direcionado apenas para homens. Çinem nos disse que o objetivo dessa separação é para que os homens não se distraiam com as mulheres, uma vez que a posição de oração poderia atrair olhares e atrapalhar a concentração dos marmanjos. O interior desses quartos é inteiramente decorado por azulejos de cores verdes e turquesa, que fazem a mesquita levar o nome de mesquita verde.

 

Essa foi a primeira mesquita que entramos e a sensação era de enorme bem estar, como se estivesse meditando. Não sei se era o fato de caminhar descalço pro carpete macio, mas a paz que tomava conta de mim me convidava a ficar um pouco mais naquele lugar.

 

Lembre-se de ficar atento aos horários das orações, que são cinco vezes no dia. Eles se baseiam pela luz solar e períodos do dia, não existindo uma hora exata. Digo isso porque nesses horários não é permitido a visita a mesquitas. O chamado para tal oração é uma espécie de canto bem alto, ressoado a partir dos alto falantes dos minaretes. Nos primeiros dias achávamos estranho, mas a medida que o tempo foi passando fomos achando natural. Ainda próximo a Mesquita, fomos na Silk House, uma loja INCRIVEL, que vende de tudo um pouco e dá vontade de comprar T U D O!

Lustres, lenços, jóias, toalhas, roupões, louças, almofadas, tapetes… iiiii é de perder a noção!

Saímos completamente loucos da Silk House e seguimos caminho para Istambul. Tínhamos aí mais 2:30 de viagem, lamentando que seria nosso último dia! 🙁

Mas antes uma pausa para mais um Çhay! 😛 Deliiiiiicia

 

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